segunda-feira, 7 de junho de 2010

Artrite Reumatóide (2ª parte)

A artrite reumatóide é uma doença crónica, pois não tem cura, mas tem tratamento.
Para melhorar a sua qualidade de vida, as pessoas com artrite reumatóide devem procurar a ajuda de profissionais de saúde e ter determinados cuidados consigo mesmos.
O médico de família, o reumatologista e o fisioterapeuta podem informá-lo sobre esta doença, responder às suas dúvidas, aconselhá-lo sobre os vários tratamentos existentes, dar-lhe dicas para lidar com a patologia, etc.
Quanto mais cedo começar a tratar-se melhores serão os resultados e menor será a progressão da patologia.

Existem várias formas para “combater” este problema de saúde:
• o tratamento farmacológico – poderão ser receitados vários tipos de medicamentos (constantemente surgem novos remédios) para tratar os sintomas da artrite reumatóide, para prevenir que hajam outras complicações, etc.;
• o descanso – em determinadas situações é recomendado o repouso, normalmente quando a doença está numa fase muito activa e a pessoa sente muita dor;
• a Fisioterapia – especialmente depois da inflamação articular estar controlada e tendo como principais objectivos prevenir a deformação das articulações, aumentar a mobilidade e fortalecer os músculos em redor das articulações. Além do tratamento, o fisioterapeuta poderá ainda ensinar-lhe alguns exercícios simples;
• a cirurgia – pode ser necessário recorrer à colocação de próteses articulares ou operar por causa de tendões que deixaram de conseguir manter a estabilidade da articulação, etc;
• a alimentação – deve seguir uma dieta equilibrada para evitar o excesso de peso, que irá causar uma sobrecarga prejudicial às articulação. Para além disso, pensa-se que a ingestão de certos alimentos influencia positiva ou negativamente a artrite reumatóide, melhorando ou piorando os sintomas do doente. Por exemplo, alimentos ricos em ómega 3 (peixes), em cálcio e em proteínas são recomendados;
• a actividade física – ao realizar exercício físico o doente terá benefícios em termos musculares, ósseos, de flexibilidade, cardio-respiratórios e é claro a nível psicológico e social. Mas antes de pensar nisso o doente deverá sempre aconselhar-se com o fisioterapeuta ou com o médico, que lhe recomendarão as actividades físicas mais adequadas (exercício físico moderado, por exemplo hidroterapia).

Sendo esta uma patologia de causa desconhecida e com manifestações muito variadas de pessoa para pessoa, nem todos os tratamentos poderão ser necessários ou funcionarão de igual forma para todos os pacientes.
Para além do tratamento é muito importante uma outra questão. O apoio e compreensão da família e das pessoas que rodeiam o doente são fundamentais. E ao invés a preocupação e protecção exageradas são prejudiciais. É por isso importante que a família, os amigos, os colegas de trabalho, etc, saibam que a pessoa sofre de artrite reumatóide e compreendam esta patologia, os sintomas e as imitações que dela advêm.

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